18 de jun. de 2009

Quando se abate a esperança

Olha a glória de Deus brilhando.

Encontro Diocesano da Ordem Diaconal, Ministério Pastoral e Postulantes

Diáconos e diáconas, ministros e ministras pastorais, seminaristas e postulantes da Diocese Anglicana do Recife estiveram reunidos no sábado passado, 13 de junho, para um dia de reflexão, oração, convivência fraterna e formação coletiva. O encontro, coordenado pelo bispo diocesano Dom Sebastião Armando Gameleira Soares, aconteceu na capela do Seminário Anglicana de Estudos Teológicos (SAET) e contou também com a presença dos reverendos Israel Cardoso e Félix Batista.
Pela primeira vez o encontro, que acontece a cada dois meses, foi realizado durante todo o dia do sábado, se estendendo das 09 horas da manhã até às 16 horas. Um almoço coletivo, num restaurante próximo ao SAET, colaborou para criar um ambiente agradável e de maior entrosamento entre os presentes. O grupo da Paraíba, que veio especificamente de João Pessoa para participar do encontro, cuidou da animação musical.
O encontro de convivência fraterna começou com a oração matutina, conduzida pela Revda. Lílian e Ariel. Depois, o grupo se dividiu para elaboração de uma proposta de curso de iniciação ao anglicanismo para as diversas comunidades da Diocese Anglicana do Recife. Ao final, como resultado do trabalho realizado durante todo o dia, os participantes esboçaram uma proposta de encontros de convivência sobre o anglicanismo, que constaria de cinco módulos assim divididos: fé narrada (A Bíblia); fé celebrada (liturgia); fé professada (os Credos Apostólico e Niceno); fé vivida na história e fé partilhada. Foi criada uma comissão, formada pelo bispo Dom Sebastião, Revda. Lílian, Ariel e Maruilson, que vai trabalhar para desenvolver os conteúdos de cada módulo e apresentar, na próxima encontro de convivência que será realizado em agosto.
A idéia é o grupo refletir sobre pontos fundamentais da identidade de nossa Igreja e oferecer o resultado dessa reflexão às comunidades, como um roteiro de formação em Anglicanismo.
Foi realmente um dia de convivência muito proveitoso. A meditação bíblica na oração matutina nos enriqueceu com a reflexão partilhada por várias pessoas. Muito rico também foi o momento de estudo em pequenos grupos e no plenário, quando discutimos sobre quais devem ser os elementos básicos de formação em nossa Igreja. Houve grande convergência de visão e complementaridade. O clima de alegria e companheirismo foi uma marca forte de todo o dia e nos deixou com gosto de “quero mais” na expectativa do próximo encontro em agosto.






4 de jun. de 2009

Semana de Oração pela unidade dos Cristãos 2009

Somos todo(a)s chamado(a) ao grande desafio de sermos um só rebanho e termos um só Pastor.

Rev. Israel Cardoso no momento da confissão.


Nosso Bispo Diocesanso Dom Sebastião Armando Gameleira, no momento da reflexão.


Os celebrantes, da esquerda para a direita:
Pe José Barbosa (Igreja Católica Apostólica Romana),
Dom Sebastião Armando Gameleira (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil),
Pastor Arno (Igreja Evangélica Luterena do Brasil)
Rev. Israel (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil)




Laura, corrdenadora do CONIC - PB




Participação de Professores e alunos do Colégio Aruanda em João Pessoa e de pessoas de várias comunidades religiosas.




Noso Bispo e o Pr. Arno no momento do abraço da Paz.




Sr. Campêlo no momento da Leitura do Evangelho.

Reflexões

Jesus, o Pastor dos Pastores


No Antigo Testamento observamos que Deus levantou vários pastores e algumas pastoras que escutavam, orientavam e orientavam o povo, e denunciavam as injustiças. Alguns exemplos: Neemias, Débora, Rute,Isaias, Jeremias, Ezequiel, Jonas, e outros e outras. Foram pessoas comuns com falhas, queixosas, medrosas, choronas, ousadas, corajosas; umas mais do que outras, porém foram instrumentos de união, de paz, de graça, de coragem usados por Deus. No Novo Testamento temos o exemplo de João Batista, Maria (mãe de Jesus), Pedro, Paulo, e outros (as). Damos destaque para o Pastor dos pastores, Jesus Cristo, o exemplo maior de amor. Amor incondicional de dar a sua Vida pelas suas ovelhas. Hoje, infelizmente, vemos exemplos de pastores (as) que exploram as suas ovelhas de todas as formas: emocionalmente, espiritualmente, afetivamente, e principalmente, financeiramente. Quanto maior for o número de ovelhas, mais o pastor é elogiado e reconhecido. Não importa o que ele faz para prender ou manter as ovelhas naquele aprisco. Pastores(as) que se aproveitam da boa fé das ovelhas. Totalmente o contrário do que Jesus Cristo ensinou e viveu. O bom pastor é aquele que apascenta bem o seu rebanho, que cuida, que guia as ovelhas para um lugar tranquilo. Jesus é o exemplo de Bom Pastor porque tinha uma boa relação de amizade,união e acolhida com seus seguidores e seguidoras. Jesus conhecia suas dores, suas angústias, seus medos, suas dúvidas e suas idéias. Pois o bom pastor é aquele que sabe partilhar o seu ministério com suas ovelhas. É um líder democrático e não autoritário. Jesus conviveu com os seus discípulos por um período de três anos, e ao anunciar que iria deixar esse mundo (João, 16. 19 e 20 ), prometeu enviar o Consolador, o Espírito Santo; mesmo assim, os discípulos ficaram entristecidos, já sentindo a sua falta.
Nós que somos líderes de comunidade religiosa, devemos também ter essa mesma preocupação de ouvir as ovelhas, estarmos presentes nos momentos de dificuldades, de tristezas, e de alegria. Temos que alimentar as ovelhas. E não é com qualquer alimento. Temos que ser preparados(as) para saber qual o alimento que deve ser dado e a hora certa. Devemos nos preparar bem para fazer as reflexões, a liturgia, os cânticos e o nosso próprio exemplo no dia a dia. " Ensinamos a ovelha que o caminho é por aqui, é assim que se deve caminhar, e no entanto, vamos por outro caminho e fazemos totalmente o contrário. Dizemos que a igreja é um lugar de proteção, de cuidado, união e respeito. E o que as ovelhas encontram muitas vezes? Desamor, fofoca, falta de apoio, exclusão.
Que tipo de pastores (as) nós temos sido? Que tipo de pastores (as) queremos ser? Como temos guiado as ovelhas?
É um compromisso que todos (as) como servos e servas de Deus temos que assumir.
Jesus nos acolhe, nos ama, nos ouve e nos aceita como somos, e nos socorre nos momentos de aflição. Façamos o mesmo!


Eliane Cardoso
(Ministra Pastoral do Ponto Missionário Anglicano da Graça divina, João Pessoa – PB.
(Igreja Episcopal Anglicana do Brasil) e Capelã da UMEAB-DAR)